O Sistema inferno possui uma variedade de tipos de processos. O primeiro é o tipo de processo que executa um código Dis interpretado. Para esses processos, a máquina virtual tem controle total sobre o processo até mesmo sobre a execução de instruções individuais. Isso torna as operações, como a troca de contexto e a determinação do final de uma fatia de tempo, muito simples.
Em muitas plataformas, o Inferno inclui um compilador just-in-time, que traduz o código Dis para o conjunto de instruções nativas da máquina. Essa facilidade cria uma variação nos processos de usuário, a qual executa o código nativo da máquina. Como o interpretador da máquina virtual não tem controle total sobre esses módulos compilados para o código nativo, os detalhes de seu gerenciamento de processos são necessariamente diferentes.
Por fim, existe os processos do kernel. Estes são denominados kprocs por causa da função utilizada para cria-los e são threads de controle independentes dentro do kernel. No inferno hospedado, eles são threads gerenciadas pelo SO hospedeiro. Enquanto o sistema funciona, outros são criados, conforme necessário.
Todos os processos no inferno são considerados mais threads e são executados compartilhando um espaço comum de memória. Em consequencia. O conjunto de todos os processos do kernel compõe um único programa multithread. Isso só é possível graças a natureza da linguagem limbo e do projeto da máquina virtual Dis que evitam que programas tenham acesso irrestrito entre si. Um processo pode em alguns casos fazer parte de mais de uma fila nas estruturas de processos.